Às vésperas de celebrar a memória de São Valentim, em 14 de fevereiro, a Pastoral Familiar vai rezar um tríduo em honra aos dois santos mártires considerados protetores dos namorados e noivos. Os santos de mesmo nome, um padre e o bispo São Valentim de Terni, viveram por volta do século III e têm como marca a defesa e a luta pelo matrimônio cristão em meio a perseguições, o que os levou ao martírio.
O Tríduo, nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro, está voltado para a oração pelos casais de namorados e para que os grupos da Pastoral Familiar nas paróquias possam ser promotores da conversão pastoral em vista do acompanhamento de namorados, possibilitando a eles o amadurecimento sobre a vocação matrimonial e sua necessária preparação.
“Venha conosco viver esse belo momento vocacional, também importante momento de conversão pessoal e, quem sabe, pastoral na nossa vida de paróquia”, destacou Alisson Schila, que coordena nacionalmente a Pastoral Familiar, junto com sua esposa Solange.
Ela, inclusive, motivou os agentes da Pastoral Familiar a contar com a oportunidade desse momento, “apresentando para o seu pároco a possibilidade de formar grupos de namorados, que possam utilizar o subsídio “Itinerário de Namorados”, que vem com encontros apropriados para essa fase da vida”.
São Valentim
As tradições contam que o bispo de Terni orientava casais, inspirando neles o amor e conduzindo-os para o Matrimônio. Sobre o dom do conselho, várias histórias dão conta de seu auxílio na reconciliação de casais. Uma delas é a de que ele ouviu dois jovens namorados discutindo ao lado de seu jardim e foi até eles. Ao aproximar-se, ofereceu-lhes uma rosa e pediu para que segurassem juntos a flor, com cuidado para não se machucarem com os espinhos.
A lição dada comparou a rosa com a vida matrimonial. Valentim ensinou-lhes que “as rosas são lindas, perfumadas, delicadas, mas tem espinhos. E elas não vivem sem espinhos. Assim também são as diferenças entre o casal. É preciso conhecê-las, respeitá-las e tratá-las com delicadeza, para que nenhum dos cônjuges seja ferido. Agindo assim, serão felizes e as brigas desaparecerão”. O jovem casal aprendeu a lição. Pouco tempo depois, o santo bispo celebrava o casamento dos dois. Depois disso, sua fama de casamenteiro se espalhou.