“Temos ainda bem presente o saudoso Papa João Paulo II, que pela sua fortaleza e audácia surpreendeu o mundo. Derrubou muros e construiu pontes entre os vários líderes políticos e religiosos. Foi esperança e exemplo para muitos fiéis”.
Na inesquecível noite de 2 de abril de 2005, quando João Paulo II encerrou sua vida terrena, era justamente o segundo domingo de Páscoa e muitos notaram a coincidência, que unia em si a dimensão mariana do primeiro sábado do mês e a da Divina Misericórdia.
Na manhã de sábado, 2 de abril, pelas 7h30 foi celebrada a missa na presença do Santo Padre que já começava a revelar indícios embora descontínuos, de comprometimento de seu estado de consciência.
Pelo fim daquela manhã, registrou-se uma brusca subida de temperatura. Pelas 15h30, com voz fraquíssima e palavra estropiada, em língua polaca, o Santo Padre pedia: “Deixem-me partir para o Senhor”.
Os médicos davam-se conta de que o fim estava iminente e que qualquer novo procedimento terapêutico agressivo teria sido inútil.
Pelas 21h37 o Papa exalava seu último suspiro. (Relato de Renato Buzzonetti, médico pessoal do Papa João Paulo II, in: “Deixem-me Partir: O Poder da Fraqueza de João Paulo II”, Paulus, São Paulo: 2006, p. 71-72.