Resgatar a importância da montagem do presépio em família e o verdadeiro sentido do Natal – o nascimento de Jesus. É por isso que a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) lança, neste período que se aproxima o início do Tempo do Advento, a segunda edição da campanha “Minha família acolhe o Menino Jesus”. A iniciativa começou no ano passado, em meio a um momento crítico da pandemia causada pelo coronavírus, e agora pretende se espalhar ainda mais.
Neste ano, além das famílias, pastorais, comunidades e paróquias de todo o país são convidadas a preparar o ambiente e compartilhar como estão os preparativos e o resultado final nas redes sociais por meio da hashtag #presepioemcasa.
“Cada um deve preparar como pode o seu próprio presépio, de acordo com a cultura e com o que tiver disponível. O importante é que não deixemos passar a oportunidade de catequisarmos nossas crianças em relação ao verdadeiro sentido do Natal”,
explica o secretário executivo da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, padre Crispim Guimarães.
Neste ano, a Comissão vai publicar vídeos e oferecer informações e reflexões a respeito do presépio e da espiritualidade do Advento, divulgar a tradição de retratar o nascimento de Jesus e apontar a importância para a compreensão do Natal, bem como da força catequética dessa representação. Além da montagem dos presépios, os agentes são convidados a celebrar em família a Novena de Natal, a partir do roteiro proposto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
História do Presépio
O presépio teve origem em Gréccio, na Itália, em 1223, onde São Francisco de Assis se deparou com grutas que lhe faziam lembrar a paisagem de Belém. Foi lá que o Santo representou o nascimento do Salvador.
Na sua carta apostólica Admirabile Signum (Admirável Sinal) – sobre o significado e valor do presépio, o Papa Francisco o define “como um Evangelho vivo que transvaza das páginas da Sagrada Escritura”. No texto, o pontífice recorda que a tradição é aprendida pelas crianças, quando o pai e a mãe, juntamente com os avós, “transmitem este gracioso costume, que encerra uma rica espiritualidade popular”. O desejo do Papa Francisco é que “esta prática nunca desapareça; mais, espero que a mesma, onde porventura tenha caído em desuso, se possa redescobrir e revitalizar”.