“Não devemos esquecer que a família, também aquela migrante e itinerante, constitui a célula primordial da sociedade, e, portanto, não deve ser destruída, mas defendida com coragem e paciência”, disse, nesta manhã, o Papa Bento XVI. Ele se dirigiu aos 75 participantes na Plenária do Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes.
A eles, recordou a mensagem que deixou ao povo norte-americano, em sua recente viagem aos EUA, na qual assinalou o grave problema da reunificação familiar.
A família representa a comunidade, na qual, desde a infância, se forma na adoração e no amor a Deus, aprendendo o sentido dos valores humanos e morais e fazendo bom uso da liberdade na verdade. “Infelizmente, em não poucas situações se realiza com dificuldade, sobretudo para quem está envolvido no fenômeno da mobilidade humana”, disse o Papa.
“Além do mais, na sua ação de acolhimento e de diálogo com os migrantes e itinerantes, a comunidade cristã deve ter, como constante ponto de referência, a pessoa de Cristo. Ele deixou aos seus discípulos a regra de ouro, para impostar a própria vida: o mandamento novo do amor”, acrescentou.
Este mesmo amor, que Ele viveu até a morte de cruz, continua sendo transmitido à Igreja, mediante o Evangelho e os Sacramentos, sobretudo, a Santa Eucaristia.
“Assim a Pastoral Familiar deve partir deste dado sacramental de fundamental importância. Quem participa da Eucaristia recebe um fortíssimo apoio para a própria família e o matrimônio, e é encorajado a viver a sua situação pessoal na perspectiva da fé, buscando na graça divina a força necessária.