Teve início na manhã desta segunda-feira, 12 de abril, a 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De hoje até sexta, 16 de abril, os bispos estarão reunidos de forma virtual para tratar de vários assuntos ligados à ação evangelizadora da Igreja, com destaque para o tema central “Casas da Palavra – Animação bíblica da vida e da pastoral nas comunidades eclesiais missionárias”.
O tema central da assembleia dos bispos diz respeito ao Pilar da Palavra proposto pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), que também foi objeto de reflexão da Pastoral Familiar durante o ano passado com o subsídio Hora da Família Mensal “Família, casa da Palavra”.
Um dos membros da comissão que preparou o texto que será objeto de reflexão dos bispos sobre o tema central é o bispo de Livramento (BA), dom Armando Bucciol. Em entrevista coletiva no início da tarde de hoje, o desejo do episcopado é poder nutrir sempre mais o povo com a Palavra de Deus.
Baseado na Parábola do Semeador, o texto aborda os diversos ‘terrenos’ em que a Palavra de Deus é semeada: no compromisso e na vida missionária, na iniciação à vida cristã, na piedade popular, na família e na juventude, no ecumenismo e no diálogo inter-religioso, nos meios de comunicação e na formação de ministros ordenados.
Sobre a família, dom Armando destacou: “A família é o sujeito fundamental, é o lugar por excelência onde a Palavra de Deus deve ser ouvida, vivida e transmitida. Neste tempo de pandemia, muitas famílias redescobriram a Palavra de Deus como alimento”.
Pastoral da Escuta
Entre as perguntas realizadas pelos jornalistas que acompanharam a coletiva de imprensa, uma destacou a necessidade da Pastoral da Escuta, considerada importantíssima por dom Armando. Para o bispo, tal serviço eclesial é necessário, de modo especial, para a juventude.
“Nós devemos multiplicar mentes e corações que saibam, de verdade, escutar. É importante que multipliquemos dentro da Igreja e da sociedade pessoas e psicólogos, médicos, profissionais das várias áreas, e também dentro da Igreja, a habilitar pessoas que dediquem tempo a escutar, com carinho, os anseios e as as angústias das pessoas”.
Dom Armando Bucciol
Com informações de CNBB