O médico e cientista social da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Fernando Pliego, assegurou que estudos realizados em 13 países apontam que crianças que vivem em lares de casais homossexuais enfrentam riscos muito maiores que aquelas educadas em famílias constituídas por um pai e uma mãe.
Em declarações recolhidas pelo Sistema Informativo da Arquidiocese do México (SIAME), o médico assinalou que estudo observa que “aumentam os riscos para as crianças que vivem apenas com a mãe ou o pai, mas disparam drasticamente quando vivem em lares com casais do mesmo sexo”.
O cientista indicou que “é preciso ter claro que aquilo que mostram estes estudos é qual o tipo de família e o que oferece maior bem-estar às crianças de maneira sistemática, e que assinalam que as crianças precisam viver com seu pai e sua mãe”.
“E se as crianças não vivem nessa situação, aumenta o risco de que se originem os problemas que mais preocupam a sociedade: delinquência juvenil, consumo de drogas fortes, consumo de álcool, violência e abandono escolar; isso é notório”, advertiu o cientista.
Doutor Fernando Pliego assinalou, ainda, que dentro de poucos meses publicará um estudo onde analisa o abandono escolar de crianças (adotadas por casais gays), que representa um total de 260% em relação a crianças que vivem com seu pai e mãe e que estão casados.
“Não há evidência sociodemográfica, analogias ou similitudes que demonstrem que o amor é o único que as crianças necessitam; pelo contrário, as investigações relevam que as crianças necessitam do carinho de um pai e de uma mãe, e é no diálogo dessa relação de carinho onde a criança constrói de maneira mais segura sua conduta social, e seu “eu” interior emocional, porque isto, é assim por natureza”.
O médico destacou o papel fundamental da Igreja no trabalho de fortalecer a família com um pai e uma mãe, pois “há paróquias e movimentos com muito prestígio na Igreja Católica como: Família Cristã, Cursilhos de Cristandade, Encontros de Casais, Família Educadora na fé, e há paróquias que levam muito bem sua pastoral familiar, ainda que falte muito a fazer”.