A nona Congregação Geral do Sínodo dos Bispos discutiu a terceira e última parte do Instrumento de Trabalho, sobre a família e o acompanhamento eclesial. Os padres sinodais concentraram o debate na questão da admissão dos sacramentos da reconciliação e da Eucaristia para divorciados recasados.
O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente-delegado do Sínodo, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou, durante entrevista à Rádio Vaticano, que os grupos de trabalho têm buscado iluminar a vocação da família pela Palavra de Deus.
“Nessa segunda parte do Instrumento de Trabalho, os 13 grupos discutiram a vocação da família, iluminada pela Palavra de Deus e pelo magistério da Igreja. O relatório é muito diverso, porque nós temos 13 grupos linguísticos e cada um dos grupos muitas vezes com a presença de bispos, de padres sinodais de diferentes países, diferentes culturas, tradições, mas creio que tiveram um consenso num ponto: de que é preciso ressaltar melhor a Palavra de Deus para iluminar a vocação da família e utilizar mais o próprio magistério da Igreja. Em relação a isso, houve um consenso de modo geral nos relatórios”, explica dom Damasceno.
CNBB com informações da Rádio Vaticano.