Com cartazes, faixas e bandeirinhas nas mãos, uma multidão marchou pela vida contra o aborto. A 7ª edição da Marcha Nacional da Cidadania contou com o apoio de diversas entidades civis e religiosas, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Federação Espírita Brasileira (FEB) e Fórum Nacional de Ação Social e Política (Fenasp). O evento aconteceu nesta terça-feira, 4 de novembro, em Brasília (DF), reunindo mais de 5 mil participantes. Confira imagens da Marcha na Galeria.
Famílias, jovens e crianças participaram da Marcha que teve início na Torre de TV, no Eixo Monumental, passando pelas ruas da rodoviária, museu nacional, catedral metropolitana, ministérios e com concentração final no gramado da Câmara e Senado Federal. O assessor nacional da Comissão Vida e a Família da CNBB, padre Rafael Fornasier, participou da 7ª Marcha, durante a qual fez um pronunciamento. Para o sacerdote, o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem aborto continua apoiando o Projeto de Lei 748, pela garantia dos direitos do nascituro.
“A Marcha vem conscientizando toda a população a não aceitar o aborto como uma solução para certos problemas da vida familiar e da vida da mulher. Queremos juntos, mostrar que há outros caminhos para ajudar aquelas pessoas que estão em situações difíceis, como de uma gravidez não desejada; e assim evitar o aborto que nunca é uma solução”, pontua padre Rafael.
Dados alarmantes
De acordo com reportagem do jornal Correio Braziliense, a Pesquisa Nacional do Aborto, trouxe número estimado de cerca de 5 milhões de mulheres de até 40 anos, que em 2010, já haviam feito o procedimento no país. Os dados foram atualizados neste ano, por meio de levantamento feito pela Universidade de Brasília (UnB). A quantidade de brasileiras que praticaram o procedimento chegou a 7,4 milhões. No Brasil, o estudo aponta que são feitos por dia 2.384 abortos voluntários.
Outra pesquisa recente realizada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) apontou aumento da interrupção voluntária da gravidez. Além disso, o estudo mostrou que vem crescendo o mercado clandestino associado à prática. No país, existem pelo menos 715 leitos em clínicas ilegais que favorecem a prática do aborto.
É diante deste contexto, que a Marcha sendo iniciativa da sociedade civil, luta pelo direito da criança de nascer, impedindo, definitivamente, que o aborto seja legalizado no Brasil e pede aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007). Os esforços do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto visam impedir a aprovação do projeto de lei nº 236/2012, que tramita no Senado Federal e que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação e reforma do Código Penal, em defesa da vida desde a concepção.
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Por Assessoria de Imprensa CNPF.