No dia 12 de junho é comemorado no Brasil o Dia dos Namorados. Mesmo sendo uma data voltada para o comércio, é oportunidade para aprendizados a respeito desse relacionamento que antecede o compromisso do noivado. O casal coordenador nacional do Setor Pré-Matrimonial da Pastoral Familiar, Alisson e Solange Schila, destaca quatro pontos sobre o período do namoro que o marcam como etapa privilegiada de conhecimento do outro.
Tais pontos marcam o tempo do namoro como etapa de conhecimento e devem ser praticados pelos namorados em vista de um relacionamento com propósito.
- Conhecer as características pessoais de cada um: quem sou e quem é a pessoa que está namorando comigo;
- Conhecer os gostos pessoais: descobrir o é que cada um gosta de fazer, e também do que é que não gosta;
- Conhecer os desejos e aspirações de cada um: o que cada um tem como objetivos no presente momento, e ao decidir namorar, por um impulso talvez alheio a este objetivo, como ter um relacionamento com outra pessoa, e de que forma estes objetivos, estas aspirações serão ou não transformados;
- Conhecer os projetos futuros e sobre como cada um poderá fazer parte no projeto do outro, mesclando dois futuros em um só.
A proximidade de Deus também é importante, salienta Alisson: “Quanto mais perto estiverem de Deus, mais próximo estarão um do outro”.
Amoris Laetitia
Na exortação apostólica Amoris Laetitia, ao falar da busca de modos para amadurecer o amor dos jovens, em vista de uma união matrimonial, o Papa Francisco lamenta que o Dia de São Valentim seja usado com mais criatividade pelo comércio do que pelos pastores, em alguns países. Aqui no Brasil, a data do padroeiro dos namorados, em 14 de fevereiro, tem pouca referência em relação à data comercial, em 12 de junho.
No mesmo documento, o Papa chama atenção para a educação sexual dos adolescentes, que “são levianamente encorajados a utilizar a outra pessoa como objeto de experiências para compensar carências e grandes limites”.
Nesta fase, o Papa motiva que seja ensinado “um percurso pelas diversas expressões do amor, o cuidado mútuo, a ternura respeitosa, a comunicação rica de sentido. Com efeito, tudo isto prepara para uma doação íntegra e generosa de si mesmo que se expressará, depois dum compromisso público [o Matrimônio], na entrega dos corpos”.
Foto de capa: Everton Vila / Unsplash
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