Os agentes cooperadores de comunicação da Pastoral Familiar iniciaram, na noite desta segunda-feira, 21 de junho, a série de encontros formativos para a dinamização deste serviço nos regionais do Brasil. Na oportunidade, a coordenação da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) partilhou com o grupo o que se espera do trabalho para o fortalecimento da evangelização das famílias.
Preparação e empenho
O bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, observou a quantidade de demandas que existem no trabalho Pastoral e também a complexidade de articulação em um país com dimensões continentais, como é o caso do Brasil. Nesse contexto, observa-se riquezas e diversidades, mas também a necessidade de preparação e empenho para o uso efetivo das ferramentas que a comunicação oferece.
“Pensar uma equipe de comunicação é, em primeiro lugar, trazer as belezas da Pastoral Familiar no Brasil, trazer o que a Pastoral Familiar faz no Brasil”, disse.
O assessor da Comissão Vida e Família e secretário executivo CNPF, padre Crispim Guimarães, coordenou a reunião e explicou que a capacitação para os agentes de comunicação vai possibilitar a todos produzir formação e informação para o trabalho da Pastoral Familiar.
O bispo de Bacabal (MA) e membro da Comissão Vida e Família, dom Armando Martín Gutierrez, motivou os agentes recordando a valorização dos meios de comunicação decorrente da pandemia do novo coronavírus. Tais ferramentas, tem sido e ainda serão úteis para, segundo o bispo, “nos comunicarmos, fortalecer-nos e enriquecer-nos”. Os dias de formação, segundo dom Armando, serão de conhecimento para levar adiante a evangelização das famílias.
Inspirados em São José
O bispo apontou São José como protetor dos comunicadores, à luz do Ano de São José convocado pelo Papa Francisco. Mesmo o guardião da Sagrada Família sendo “caladinho”, ele trabalhou muito, segundo dom Armando. Assim, São José pode ser inspiração para os que não aparecem ao realizar seu serviço de comunicação, mas oferecem uma grande contribuição para o projeto de Deus para as famílias.
Em vista da evangelização
O casal coordenador da Pastoral Familiar, Luiz e Khátia Stolf, também falou aos agentes cooperadores de comunicação. Káthia agradeceu o “sim” e o trabalho valoroso de cada um. Luiz ressaltou a importância da formação para “fazer ecoar tudo aquilo que a Igreja no pede”.
O bispo de campo Mourão (PR) e membro da Comissão Vida e Família, dom Bruno Elizeu Versari, citou a exortação Evangelii Gaudium para falar da chamada que o Papa Francisco faz no contexto de mudança de estruturas e de paradigmas no trabalho de evangelização. Para ele, a comunicação é chave e senha nesse processo. “A comunicação passa pela capacidade de captar a mensagem que a pessoa quer passar. E nosso desafio é ajudar as pessoas a ressignificar os símbolos”, observou.
O casal coordenador dos cooperadores da comunicação, Rodrigo Gonçalves e Elis Tarouco, apresentou a missão e os objetivos do trabalho do grupo à Comissão Nacional e ressaltou a intenção de que todos estejam envolvidos na construção de conteúdos para o Portal Vida e Família.
Os agentes puderam partilhar experiências de comunicação já percebidas nos primeiros meses de trabalho e tirar dúvidas em relação à forma de atuação. Foram oferecidas indicações de iniciativas que podem ocorrer em âmbito local, a partir da aproximação com as coordenações regionais e diocesanas. O próximo encontro de formação está marcado para o dia 19 de julho.
O grupo de cooperadores da comunicação conta com representantes de 13 dos 18 regionais, mais a equipe de comunicação da Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar.