Com o lema “A fecundidade do casal é sinal visível do Ato Criador” (Amoris Laetitia 10), a Pastoral Familiar da diocese de Rio Grande realizou o “1º Sublime Amor”. O evento, realizado no domingo, 16 de maio, reuniu os casais que fizeram a catequese pré-matrimonial com acompanhamento personalizado e que já receberam o sacramento do matrimônio.
Valdir e Elza Lopes, casal coordenador do Setor Pós-Matrimonial da Pastoral Familiar, explicam que, desde o ano passado, já se pensava em promover o encontro para os casais, pois cabe ao Setor Pós-Matrimonial acolher e dar acompanhamento aos recém-casados. A pandemia fez com que o encontro fosse adiado. “Porém, existem casais que completaram um ano de matrimônio; então agora, apesar de ainda não estarmos numa situação tranquilizadora, resolvemos fazê-lo tendo o cuidado para que os protocolos exigidos para esse momento sejam cumpridos”, informou Elza Lopes sobre a escolha de realizado o encontro presencialmente.
Na programação, os casais foram recepcionados e puderam ouvir algumas palavras do bispo diocesano, dom Ricardo Hoepers. O diretor espiritual da Pastoral Familiar na diocese de Rio Grande, padre Eder Borges, conduziu um momento de espiritualidade, o casal Aninha e Luciano assessorou o encontro com seu testemunho, direcionando os casais para um bate-papo. O evento foi concluído com a Santa Missa e um coquetel de confraternização.
Confira um vídeo sobre o evento.
Amoris Laetitia
O evento 1º Sublime Amor toma como base a Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Francisco Amoris Laetitia – sobre a alegria do amor na família.
Na sua Exortação, o Papa Francisco delineia algumas orientações importantes. Entre elas, que a Palavra de Deus é uma “companheira de viagem para as famílias que estão em crise ou imersas em alguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho”. Também conclama a todos entenderem a realidade e os desafios das famílias. Por exemplo, a «transformação do amor», ao longo do casamento, que exige um projeto comum estável.
Outro ponto importante do documento papal é que existe a sacramentalidade do matrimônio, da transmissão da vida e da educação dos filhos. E fica difícil passar pelo matrimônio sem uma espiritualidade conjugal e familiar. O Papa afirma em seu documento: «Nenhuma família é uma realidade perfeita, mas requer um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar”.
Valdir e Elza Lopes destacam que a Pastoral Familiar da Diocese do Rio Grande quer acolher a todos os casais com muito carinho para que se sintam membros integrantes da nossa comunidade cristã. “Que eles lembrem sempre que o matrimônio não foi apenas um evento social, mas, sim, um sacramento e que, portanto, devem cultivar a oração e a espiritualidade familiar”, sintetiza o casal coordenador do Setor Pós Matrimonial.
Para os participantes do encontro, foram destacados três fundamentos para a vida do casal: Fazer a vontade de Deus; Confiar na Providência de Deus e Ter uma vida de Oração.
Com informações e foto da diocesano de Rio Grande