A Igreja Católica recorda, pela primeira vez na liturgia deste dia 11 de outubro, a memória de São João XXIII. Ele foi canonizado pelo papa Francisco no dia 27 de abril, juntamente com o papa João Paulo II. Considerado o papa bom, do carinho às crianças, mas, sobretudo, o papa do Concílio.
Na cerimônia de canonização, Francisco destacou o legado deixado pelo santo. “Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito”, disse. Sua beatificação ocorreu em 3 de setembro de 2000, por decisão de João Paulo II.
Trajetória
São João XXIII foi o responsável pela convocação do Concílio Vaticano II, em 11 de outubro de 1962. Veio a falecer neste período, em 3 de junho de 1963, e o Concílio foi assumido por Paulo VI, seu sucessor. Mas, na memória coletiva, ficou, acima de tudo, a imagem do “pastor” simples, gentil, que surpreendeu ao decidir visitar os pequenos internados no Hospital ‘Bambino Gesù’.
Em seu primeiro Natal como pontífice, visitou os encarcerados na Prisão romana de Regina Coeli, saudando-os assim: “Vocês não podem vir até mim, assim, venho eu até vocês”. João XXIII foi o papa do “novo diálogo” com o mundo judaico, da Pacem in terris, da santidade como vocação a ser atingida com qualquer sacrifício.
Assessoria CNPF com informações da Rádio Vaticano.