A missão da Igreja e das famílias a favor da vida é um dos pontos de reflexão de dois encontros desta Semana Nacional da Vida, que ocorre até o dia 7 de outubro. Destaque para o Serviço à Vida, iniciativa que perpassa os três setores da Pastoral Familiar para conscientizar os integrantes sobre os dilemas atuais no Brasil e no mundo ligados à proteção, cuidado e defesa da vida desde a concepção até o fim natural, em todas as suas fases.
Atualmente, são encontrados diversos exemplos de serviço à vida, como as casas pró-vida, casas de acolhida, observatórios de Bioética, associações, comissões diocesanas de defesa da vida e muitas outras atividades. A expressão SERVIÇO À VIDA, dessa forma, contempla e abraça a todas essas iniciativas, pois trata-se de um serviço permanente e integral que perpassa todas as ações da Pastoral Familiar.
Na Exortação Apostólica Familiaris Consortio, São João Paulo II, apontou essa missão que deve ser de toda a Igreja. “Cada família deve ser cooperadora do grande dom de Deus, que é a vida” (cf. FC, n. 28). E ainda acrescenta: “Com a criação do homem e da mulher à sua imagem e semelhança, Deus coroa e leva à perfeição a obra das suas mãos: Ele chama-os a uma participação especial do seu amor e do seu poder de Criador e de Pai, mediante uma cooperação livre e responsável deles na transmissão do dom da vida humana” (FC, n. 28)
O sétimo encontro relembra outras formas de serviço à vida e que foram citadas em outros encontros: o amor conjugal fecundo; a promoção da dignidade de toda pessoa; a adoção; A acolhida e evangelização de a outras famílias, entre outras.
Testemunhos
Cada um dos encontros traz um testemunho. O primeiro é do casal Aleucir e Lúcia Rodrigues, casados há 31 anos e que, após dois anos de casados, ficaram sabendo que não podiam ter filhos. No entanto, apoiam os jovens da crisma, os sobrinhos e se veem com “pai e mãe” de coração.
O outro é de Tatiana e Ronaldo de Melo, coordenadores nacionais do setor Pós-Matrimonial, que como todo casal cristão, sonhava em formar uma família, mas o único filhinho que veio, foi rapidamente chamado para junto do Pai. Foi então que se dedicaram a fazer frutificar a vida de tantos outros matrimônios pelo ministério catequético que Deus os confiou.